domingo, 24 de fevereiro de 2013

Palace Hotel será reformado





O Palace Hotel, na Rua Chile, vai passar por uma reforma e deve ser reaberto antes da Copa de 2014. De acordo com a Coluna Vip do Jornal Correio, o projeto assinado pelo arquiteto David Bastos, irá transformar o Palace em um hotel de charme, com serviço cinco estrelas.

Construído em 1934, o hotel já abrigou também um cassino em sua época de nobreza. Fechado há cerca de oito anos, o empreendimento chegou a ser comprado por um grupo português, que desistiu do negócio. 

Um dos novos investidores do imóvel é o empresário paulistano Antonio Mazzafera que ainda mantém os detalhes do projeto em segredo. Ainda de acordo com a Coluna Vip, o grupo também comprou outros imóveis na área, que com a chegada do luxuoso Hotel Fasano, deve passar por uma revitalização.

Fonte: http://www.ibahia.com/detalhe/noticia/palace-hotel-sera-reformado-e-abrira-antes-da-copa-de-2014/?cHash=2c97902437efc21d1703d4b40455ec4a

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

A Cruzada dos Mendigos





Em 1095, durante o Concílio de Clermont, o papa Urbano II convocou os exércitos de toda a Europa para lutar contra os “infiéis” muçulmanos que haviam tomado o controle da cidade de Jerusalém. A partir de seu pronunciamento, membros da classe nobiliárquica de todo o Velho Mundo organizaram os exércitos que integrariam a Primeira Cruzada. Contudo, o peso da ordem dada pelo chefe supremo da Igreja não causou efeito somente aos ouvidos dos nobres cavaleiros da época.
Enquanto os preparativos oficiais aconteciam, vários pregadores itinerantes correram o território europeu dando notícia sobre a decisão tomada pela Santa Sé. Entre esses propagadores do anúncio papal, Pedro, o Eremita, conseguiu mobilizar milhares de pessoas para a Cruzada dos Mendigos ou Cruzada Popular. Sem reconhecimento papal, uma verdadeira massa de pobres, ladrões e camponeses desvalidos se dispuseram a marchar em direção à Terra Santa.
A concentração dessa cruzada aconteceu na cidade alemã de Colônia e contou com o auxílio do cavaleiro Gautier Sans Avoir (“Galtério Sem Bens”). Costurando cruzes vermelhas em suas roupas, esse exército desprovido de qualquer ordem, dinheiro ou comida atravessou vários territórios realizando assaltos, pedindo esmolas ou realizando furtos. Quando atingiram a Bulgária, os integrantes dessa infame cruzada foram fortemente combatidos pelos exércitos locais.
Em julho de 1096, mesmo com tantos contratempos, a multidão de carentes conseguiu chegar até a cidade de Constantinopla, onde realizaram uma série de saques que deixaram a população em desespero. Visando contornar a situação, o imperador bizantino Aleixo Commeno exigiu que o bando se alojasse nas fronteiras muçulmanas da cidade. Para que outras desordens não ocorressem, este governante incentivou os cruzados a se voltarem contra os mouros que ali viviam.
Apesar de bastante enfraquecidos, os seguidores de Pedro conseguiram chegar até a Ásia Menor e lutar contra os exércitos turcos da cidade de Niceia. Após uma primeira vitória, os cruzados tomaram uma fortaleza abandonada. Aproveitando da trégua, o sultão Kilij Arslan organizou um eficiente cerco que deixou os cruzados sem água. Passada uma semana, vários cruzados morreram ou saíram em luta desesperada contra os soldados que os espreitavam.
Milhares de cristãos foram aniquilados sem maior dificuldade. Alguns remanescentes foram capturados e vendidos como escravos aos mercadores. Os poucos que conseguiram escapar realizaram o caminho de volta ou foram acolhidos pela cruzada de cavaleiros que se preparava para adentrar o mundo oriental. Apesar de seu completo insucesso, a Cruzada dos Mendigos expunha os problemas econômicos que também motivaram o movimento cruzadista.

Por Rainer Sousa
Graduado em História


Fonte: http://www.brasilescola.com/historiag/a-cruzada-dos-mendigos.htm

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Breve histórico dos Números Complexos


Por: Adriano Santos da Rocha 
Contato: adrimatuesb@yahoo.com.br


Entre os séculos XV e XVI, a álgebra obteve resultados importantes graças aos esforços de vários matemáticos para encontrarem uma solução da cúbica através de radicais. Naquela época, os matemáticos tinham receio de operar com números negativos, desse modo, as equações cúbicas eram desmembradas em vários tipos, como as apresentadas por Al-Khayam que dependiam da posição do termo quadrático, do termo linear e do termo independente.
Há registros de que no século XVI, Scpione Del Ferro, descobrira uma fórmula utilizando radicais para resolver um certo tipo de cúbica. A inovação introduzida por Del Ferro consistia em um avanço para os padrões matemáticos da época, entretanto, infelizmente, essa descoberta ficara em segredo.

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A situação da mulher na Idade Média



A mulher assumiu diferentes lugares e significados ao longo de toda a Idade Média.


Ao falar sobre a situação da mulher no passado, muitos empreendem um discurso linear em que muitos fatos, experiências e valores históricos são simplesmente deixados para trás. Não raro, as mulheres têm o signo da submissão reservado a uma leitura equivocada, em que a suposta e recente libertação feminina tem seu valor fortalecido por essa interpretação negativa. No caso da Idade Média, ainda tida como o tempo das “trevas”, temos a impressão de que a religiosidade aparecia para reforçar ainda mais esse tipo de leitura superficial.
Nos fins da Antiguidade, a figura da mulher era colocada em muitas situações de superioridade em relação à população masculina. Em muitas culturas, a mulher era vista como um ser especialmente capaz de realizar certos encantamentos e receber favor das divindades. Sob o olhar do próprio Cristianismo primitivo, vemos que os relatos sobre Jesus Cristo reforçam a ideia de que o Messias valorizava imensamente a participação feminina em importantes eventos e que seu lugar não poderia ser desconsiderado.
Durante a propagação do Cristianismo, essa aura mágica e poderosa do feminino foi combatida por diversos clérigos que reafirmavam a igualdade entre homens e mulheres. Em termos gerais, tomando os gêneros como criaturas provenientes de uma mesma divindade, a suposta superioridade feminina era vista como uma falsidade que ia contra a ação divina. Com isso, o antigo discurso o qual a Igreja apenas detraiu a mulher, não correspondia às primeiras formulações que pensavam o lugar do feminino.
Na medida em que o celibato se tornou uma das exigências mais importantes da organização hierárquica da Igreja, notamos que a desvalorização feminina se põe como estratégia de manutenção da organização eclesiástica. Eva, vista como a grande responsável pelo pecado original, é uma das justificativas que aproximavam a mulher do pecado. Do mesmo modo, era a mulher que pedira a cabeça de São João Batista e que descobriu o segredo de Sansão e o entregou para a sua humilhante morte.
Contudo, já na Baixa Idade Média, vemos que esse processo de desvalorização, sedimentado pela Primeira Mulher, se transformava com a visão da Virgem Maria como um meio de renovação. Encarando diversos desafios em prol do jovem salvador, essa mulher determinava a constituição de outro olhar sobre o feminino. Não por acaso, vemos que o culto mariano, a canonização de mulheres e a reclusão nos conventos se elevam significativamente com esse tipo de reinterpretação.
Tendo em vista a condição demasiadamente sagrada da Virgem Santa, a figura de Maria Madalena também era colocada como uma possibilidade mais acessível aos cristãos daquela época. A mulher poderia se arrepender dos seus pecados e, desse modo, se firmar como uma figura positiva. De fato, vemos que a suposta reclusão feminina não correspondia à existência de algumas mulheres intelectualizadas e independentes que circularam durante a Idade Média.
Sendo um período histórico tão extenso, não teríamos condições próprias de abarcar todas as possibilidades de constituição da imagem feminina nesse tempo. Contudo, por meio dessa breve consideração, notamos que as mulheres assumiram papéis que extrapolaram os antigos preconceitos ainda reservados ao medievo. Sem dúvida, as mulheres medievais são muitas, variadas e dinâmicas, como as manifestações do tempo em que viveram.


Por Rainer Sousa
Mestre em História
Equipe Brasil Escola


Fonte: http://www.brasilescola.com/historia/a-situacao-da-mulher-na-idade-media.htm

História Regional


História da Chapada Diamantina

Os primeiros habitantes da Chapada Diamantina foram os índios. No século 17 chegaram os negros e os portugueses, que iniciaram uma economia baseada na exploração da agropecuária, e mais tarde, no garimpo de diamantes.

A Chapada foi sendo povoada gradativamente por grandes fazendas e comunidades quilombolas ¹, até que foram descobertos o ouro e o diamante, iniciando o ciclo do garimpo. A exploração do ouro perdurou por quase um século. Nessa época, foi construída a chamada Estrada Real para transportar o minério, que ligava a Chapada de Norte a Sul, de Jacobina a Rio de Contas. Com o declínio da produção aurífera, começa a exploração dos diamantes, responsável por trazer uma nova povoação à região, negociando com mercadores franceses, ingleses e alemães, mas que durou apenas 26 anos. A exploração da pedra começou em Mucugê, expandindo-se para o norte e para o sul, criando novos povoados, como Barra da Estiva, Rio de Contas, Igatu, Andaraí, Lençóis até Morro do Chapéu, definindo assim a região que passou a ser denominada de Chapada Diamantina, fazendo alusão à abundância do mineral e a sua formação geológica.





Por volta de 1870, o ciclo do diamante entra em decadência e no início do século 20, o diamante de aluvião se esgota e se inicia a era dos coronéis, em que as famílias dominantes disputavam o poder sobre o território. A principal figura desta época foi a do Coronel Horácio de Mattos, com memoráveis participações históricas, incluindo a ligação com Lampião ² e a perseguição à Coluna Prestes.


Entre 1980 e 1996 a economia da região foi reaquecida com base na extração mecanizada de diamante, que foi finalmente proibida com a criação do Parque Nacional da Chapada Diamantina, dando início ao turismo.
 Comunidades remanescentes de quilombos, onde os escravos se refugiavam. Virgulino Ferreira da Silva, mais conhecido como Lampião, foi o principal integrante do Cangaço, movimento do nordeste brasileiro (início do sec. XX) marcado por ações violentas. ³ Movimento político-militar, existente entre 1925 a 1927, que percorreu mais de 24 mil km no interior do Brasil pregando reformas político-sociais e lutando contra a República Velha.

Fonte: http://www.guiachapadadiamantina.com.br/historia-e-cultura/historia

Para maiores informações sobre a história, culinária e outros atrativos da Chapada Diamantina, visitem o site: http://www.guiachapadadiamantina.com.br